quarta-feira, 19 de novembro de 2008

PodCast Alarido - Direto da Cidade de João Ninguém...


Composta por Andréa Furtini (vocal, gaita e percussão), Eurípedes Neto (violão e vocal), Gustavo Scarpa (baixo e vocal), Marcelo Franco (guitarra e violão) e Paulo Spiña (bateria e percussão), a banda mineira Alarido é uma digna representante da nova safra da música popular brasileira.

Em um som desprendido de qualquer barreira de estilo, a banda utiliza da criatividade para combinar ritmos e melodias diferenciadas que cativam o público logo na primeira música.

O Pras Bandas de Cá conversou com o Neto, um dos idealizadores da Alarido. Ele fala do surgimento da banda, algumas influências, seus projetos futuros e sobre a Odilara (quase um anagrama de Alarido): uma banda paralela formada pelos mesmos integrantes, mas que toca o samba de uma maneira original, misturando vozes e fazendo releituras de compositores já consagrados na música popular brasileira.

Confira a entrevista:





Neto ainda fala das bandas que são parceiras da Alarido, que eles convivem e fazem shows juntos, como CofDamu, Teatro Mágico, Falcatrua, Ímpar, Black Sonora, dentre outras.
"São bandas parceiras, que estão na batalha aí com a gente. Essa parceria é muito importante pra se sustentar um trabalho independente, é uma ajudando a outra, trocando informações e públicos, facilitando o trabalho e ajudando a coisa a acontecer..."

A banda se apresenta no Studio Bar em BH, dia 06 de dezembro dividindo o palco com mais uma super banda do cenário independente mineiro, a banda Ímpar.

Mais informações sobre a banda pelos sites:

www.alarido.com.br
www.alarido.palcomp3.com.br
www.myspace.com/alaridobanda
www.tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=7016
www.fotolog.com/bandaalarido

Abraços e salve a diversidade musical!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O som que vem das ruas


Beatles é o principal nome citado por Liô Mariz (voz), Diogo Salles (guitarra), João Rodrigo (baixo), Renato Santoro (bateria) e Fabrizio Iorio (teclados) ao falar da música do Som da Rua.

Sem a pretensão de atingir a genialidade de Paul, John, George e Ringo, o Som da Rua sempre utilizou as lições do quarteto como base para adicionar toques de Foo Fighters, Oasis, Radiohead e Coldplay, rock brasileiro dos anos 80, Ben Folds e The Who.

Durante sua trajetória, a banda contou com a participação de diversos integrantes. No caminho, eles foram premiados em festivais como FestValda (3º lugar em 98), Skol Rock (2º lugar em 99) e Sprite Sounds (1º lugar em 2000), além da passagem pelo Ceará Music em 2003.

Em 2004, a banda assina com a Deck Disc e, no ano seguinte, lança seu primeiro álbum: Músicas para violão e guitarra. Com o sucesso iminente, emplaca nas rádios do país, com músicas como “Só uma canção”.



Porém, no dia 13 de dezembro de 2005, um acidente automobilístico no Rio praticamente sela o destino da banda. Morre Liô Mariz, principal compositor da banda. João Rodrigo também estava no carro, mas sofre apenas ferimentos leves.


Confira aqui o texto postado por Tico Santa Cruz no site dos Detonautas, em homenagem ao Liô.

Após a morte de Liô, a banda perdeu seu contrato com a Deckdisc e com sua produtora, a Dala Mídia. A banda decidiu não interromper seu trabalho, fazendo apresentações em homenagem ao falecido vocalista. Numa delas, foram formadas duas bandas com músicos de conjuntos independentes para tocar as músicas do Som da Rua, contando, inclusive, com os ex-componentes Marcelo Rezende, Palito, Clower de Castro e Rapreto e participações de Bruno Gouveia (Biquini Cavadão), Guilherme Isnard (Zero), Meg Stock (Luxúria), Gabriel Marques (Moptop), entre outros.

Nessa data, a banda também anunciou oficialmente que continuaria na estrada e abriu os testes pra escolher um novo vocalista. Centenas de materiais de todo o Brasil chegaram pela internet e correio. Dezenas de testes foram feitos em um período de dois meses.

Em 2006, foi apresentado o novo vocalista do Som da Rua.
A voz que daria, juntamente com Diogo Salles, Renato Santoro, Fabrízio Iorio e João Rodrigo, continuidade ao trabalho iniciado por Liô Mariz, seria a de um carioca de 23 anos (coincidentemente, a idade que Liô Mariz tinha), ex-vocalista da banda Patuvê. O nome? Emílio Dantas. Dono de uma voz ora doce e agradável, ora potente e rasgada, e de invejável e contagiante presença de palco.


A banda ainda posseguiu tocando por todo o Brasil durante 3 anos, mas o projeto já não fazia sentido após a morte de Liô. No dia 23 de julho de 2008, o Som da Rua reuniu-se pela última vez para celebrar os dez anos da criação da banda. O show aconteceu no Teatro Odisséia e foi anunciado como "a última chance de ver a banda reunida no palco" e contou com as participações de ex-membros que já haviam tocado em homenagem a Liô Mariz.

Vídeo da música "Boas Novas" da banda Som da Rua com partipação de Manoel Magalhães (vocalista - Polar) em show de tributo a Liô.




"Amigos, realmente não sabemos se é um adeus ou um até breve. Independente, o mais importante é que seja um muito obrigado. Muito obrigado por tudo que vocês de forma tão intensa, genuína e espontânea nos proporcionaram durante esses anos todos. O Som da Rua sai de cena com a certeza de que fez o que de melhor sempre pôde. E se nós chegamos onde chegamos, essa conquista é de vocês tanto quanto nossa. Nos veremos ainda por aí... certamente. Um beijo a todos."
João Rodrigo & Som da Rua


Links:

Fã clube Oficial Som da Rua - http://www.fcsomdarua.mus.br/principal.htm
Fotolog - http://www.fotolog.com/somdarua
Comunidade no Orkut - http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=86252
Trama Virtual - http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=42195
Palco MP3 - http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/somdarua
MySpace - http://www.myspace.com/somdarua
Projeto Rock Revisão - http://www.fcsomdarua.mus.br/materias/curiosidades/rock_revisao/rock_revisao.htm

Abraços!!!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Do Candomblé ao Black Power

Eles vêm com a responsabilidade não só de fazer música, mas também de representar o pessoal lá do Maria Goretti, em BH.


O Berimbrown se formou em um projeto sócio-cultural e artístico, que começou em 1991, na periferia de Belo Horizonte. Regidos pelo Mestre Negoativo, o objetivo do projeto era resgatar e preservar a cultura de matriz africana e a busca da cidadania. E deu certo. A banda surgiu efetivamente em 1996.

Quando sobem no palco, a carga da raiz africana se mostra no som da banda. O jeito de tocar os tambores é forte como em um terreiro de candomblé. O berimbau, assim como nas rodas de capoeira, comanda o ritmo em algumas canções. As batidas da baqueta de encontro ao arame entram no jogo. Os metais dão o toque “Black” às músicas lembrando a influência de Gerson King Combo, James Brown, Toni Tornado.

Com milton


Os caras já têm quatro CDs lançados. O primeiro foi o homônimo “Berimbrown”, em 2000. Disco independente, o álbum vendeu 5 mil cópias.
O segundo trabalho veio 2 anos depois. Era o cd “Aglomerado" pela gravadora Obi Music, uma das primeiras a privilegiar o segmento black music.

Neste período os músicos participaram ainda de alguns projetos como o "Rumos Itaú Cultural Música" e do “Telemig celular”, quando se apresentaram no Canecão, no Rio de Janeiro.
No ano de lançamento do “Aglomerado” participaram do DVD Eletrodoméstico, que Daniela Mercury gravou na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador.



O terceiro trabalho intitulado “Irmandade” é um retrato musical de referência ao Século XVIII, destacando aspectos como a Ouro Preto de Aleijadinho e Chico Rei, a Diamantina de Chica da Silva e as cantigas da época nas Gerais.

O último trabalho foi lançado no ano passado e o nome já mostra a carga cultural do disco: “Berimbrown e os Mestres Negros da Música Brasileira”.



O “groove de responsa” da banda tem o reconhecimento de vários representantes da música negra no Brasil. Milton Nascimento, o "Bituca" do Clube da Esquina, junto com Elza Soares já entraram na roda de capoeira do Berimbrown.

Alexandre, ex-integrante do grupo é, atualmente, vocalista do Cidade Negra, substiutindo Toni Garrido.


A visibilidade não mudou a idéia dos integrantes de desenvolver projetos em comunidades carentes. Iniciado em janeiro de 2002, o Kilombola é a continuidade do antigo Bloco Afro Porto de Minas, onde os caras começaram. Sob o comando do Mestre Negoativo o estímulo e dado no sentido de que o regate do passado é um ponto fundamental na construção da identidade dos jovens do morro.


O som do morro é: Berico: Guitarras e Voz;Adriano George: Trompete e Voz;
Mestre Negoativo: Berimbau, Percussão e Voz; Ronilson: Tambor;
Marconi: Tambor e Percussão; DJ A Coisa;Toninho Trombone
Marcinho Monteiro-Guitarra; BomBom – Baixo; Warley - Bateria

Comunidade:
Trama Virtual: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=52881
Comunidade no Orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=210308
flicr: http://www.flickr.com/photos/petra-hh/2559944866/

Abraços e até próxima!

domingo, 12 de outubro de 2008

4 anos imortalizados em um dia de sorte...


Quem vê este cartaz, rapidamente o identifica como pertencente à entrada de um show do maior ilusionista de todos os tempos. Capaz de se desvencilhar de situações de extremo risco e de qualquer tipo de amarras, Harry Houdini se tornou uma lenda.

Inspirado na rapidez e destreza deste mágico, cinco garotos do ABC paulista fundaram em 2002 a banda que iria revolucionar a cena hardcore do país: Houdini.

Com o mesmo espírito aventureiro do mágico, o som do Houdini tem uma atitude sincera e bem-humorada. As letras falam sobre o cotidiano, situações inusitadas e divertidas, como tomar um bolo de mulheres em uma festinha particular, como na música Marta:



Formada inicialmente por Dani (vocal), Luke (guitarra), Fish (guitarra), Bina (baixo) e Flávio (bateria), a banda surgiu de uma antiga amizade. Eles costumavam a andar juntos, quase como uma pequena gangue de São Bernardo do Campo, onde moraram durante anos. Dani e Luke são irmãos e conheciam Fish há muito tempo. Frequentaram a faculdade de design em São Paulo. Flávio tocava bateria no Ultraje a Rigor e é amigo de infância de Bina.

O guitarrista conheceu os outros três no meio de trabalho e resolveu juntar todos para formar uma banda. Bina apresentou Flávio aos demais como futuro produtor da demo, mas quando o baterista original saiu da banda, Flávio entrou pra substituir. Assim, os cinco resolveram começar do zero de novo e mudaram o nome da banda para Houdini.

Começaram a participar de festivais locais e se apresentaram em diversos bares de São Paulo. Foi então que eles começaram a batalhar uma gravadora para lançar suas músicas e a Sony Music apostou no grupo, lançando em 2003, o CD "Dia de Sorte".



Mesmo não se apegando a rótulos, a banda tem Nofx, Millencolin, Pennywise e Gold Finger como principais influências, e um som que se aproxima da tendência do rock jovem no estilo californiano.

Apresenta um hardcore melódico, com guitarras pesadas e cheias de riffs, o baixo muito grave, a bateria rápida e um vocal inconfundível. “Na verdade não gostamos de rótulos, mas sabemos que o estilo mais parecido com o nosso é o hardcore melódico pelo jeito de tocar guitarras, a bateria agitada e minha maneira de cantar”, explica Dani.

A primeira música do álbum é " Lembre Sempre" e fala de um cara que não se lembra de nada, vive esquecendo o que fez. A letra foi inspirada no filme Amnésia (com título original de " Memento"), no qual o personagem principal, Lenny, não tem memória recente. "O Luke teve uma época que esquecia de tudo, meio seqüelado, e a gente brincava muito com esse filme dizendo que Luke e Lenny eram a mesma pessoa.

O personagem tinha tatuado no corpo a frase 'Remember Sammy Jankins' e nós fizemos a música inspirados no filme e falávamos no refrão 'Lembre Sammy Jankins'. Acabou virando 'Lembre Sempre' porque muita gente não fazia a ligação," Dani conta.

Vídeo do último show da banda, que representa bem a emoção e a vibração de um autêntico show de hardcore.



Os primeiros fãs são um capítulo à parte na breve história do Houdini. A maioria deles teve o primeiro contato quando a banda abriu shows para Hateen, Rodox, Ira! e CPM 22.

O fórum do site oficial da banda, já fora do ar, era o ponto de encontro dos admiradores, que realizavam periodicamente o Houdini's Day (ou Dia Houdini), realizado pelos freqüentadores mais assíduos do fórum, contando ainda com uma possível participação da banda. A admiração acabou criando uma sólida amizade entre fãs e músicos. Tanto que alguns poucos fanáticos pelo Houdini acabaram até freqüentando a casa de seus integrantes.

Outros destaques do "Dia de Sorte" são a música "Eu Posso Ver" , uma versão de "I Can See Clearly Now", de Johnny Nash com o riff original com distorção e peso, com a velocidade do punk rock e letra em português e "Pra Você Dizer", clipe que tocou muito tempo na MTV e chamou a atenção pela irreverência:



O Houdini sempre dispensou uma super-exposição visual em seus shows. O máximo que se podia ver é uma embolada colagem de adesivos na guitarra de Fish, a atuação de Dani (uma mistura de Falcão, do Rappa, com China, ex-Sheik Tosado) e a performance impagável de Bina, com suas caras e bocas, quem sempre forneceram combustível mais do que suficiente para alimentar uma roda punk durante toda a duração do show. Atitude mais hardcore impossível.

Após a saída em 2005 do baterista Flávio e do guitarrista Luke, a banda ainda contou com a participação de Ale, atualmente no Rancore, que tocou bateria com a banda até o último show, realizado no Hangar 110 em São Paulo, no dia 15 de Setembro de 2006. Por razões ainda misteriosas, a banda anunciou que se despediria dos palcos para se dedicar a outros assuntos individuais.

Como num passe de mágica, o hardcore nacional perdeu um de seus representantes mais originais.


"Somos o Houdini, não somos rotuláveis. É pesado, é hardcore, é isso aí! " Fish.


Links relacionados

Trama Virtual: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=9484
Fotolog: http://www.fotolog.com/houdini_hc
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=568175
Last FM: http://www.lastfm.com.br/music/Houdini
Multi Mp3: http://www.multi-mp3.com/2008/07/houdini-dia-de-sorte-2003_10.html

Para baixar o CD Dia de Sorte: http://rs53.rapidshare.com/files/55666990/Houdini_-_Dia_de_Sorte.zip

Abraços e até mais!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

“Como é bonito, meu Deus, o canto dessa sereia...”

“Vocês estão perdendo a oportunidade de ver de graça e vão ter que pagar pra ver depois!!!”

Era o que dizia meu amigo Marcos a cada vez um de nós não o acompanhava ao
Bar do Leão nas noites de quinta-feira.

Em 2006, quando vim morar em Viçosa, era comum sairmos em um grupo de calouros para frequentarmos alguns barzinhos da cidade. E foi em um destes locais (mais especificamente no “Bar do Leão”) que eu vi pela primeira vez alguém cantar samba de um jeito inovador mais sem perder a raiz do ritmo.


Samba pra cantar, dançar e batucar. É o som de Aline Calixto.

Autodidata, a influência de alguns ídolos na música dessa geógrafa sempre foi muito representativa.

A poesia de
Ataulfo Alves e João Nogueira nas composições. A alegria e a presença de palco de Clara Nunes. Somando-se a isso uma pitada de convicção e originalidade: temos assim o estilo musical de Aline.

A música “Chamado para os homens” (composição própria) passa a idéia exata do que Aline pretende passar com sua música. A letra é uma mistura contagiante da cultura negra com aspectos que o ritmo ganhou no Brasil. Uma música cadenciada, que não tem a rapidez dos sambas enredo e nem melancolia das canções de Ataulfo. Tem a velocidade de Aline. O tempo necessário para a dança e felicidade da intérprete.




A primeira composição de Aline fez parte, em 2005 de um cd aos "Novos Movimentos da Música Mineira."

Após ganhar alguns festivais em Viçosa (sendo o primeiro com um samba próprio), a cidade ficou pequena para talento desta carioca de nascimento e mineira de coração. Apontada, hoje, como uma das principais representantes da nova geração de sambistas do país, Aline se apresentou em vários festivais importantes como o
Conexão Telemig Celular, Stereoteca e Cantoras Daqui. Fez shows em algumas casas do ramo no Rio de Janeiro. Ela foi a primeira colocada no concurso “Novos Bambas do Velho Samba” edição 2008, realizado pela tradicional casa Carioca da Gema.

Confira Aline Calixto interpretando uma de suas canções favoritas: Rainha das águas



“Fiquei feliz, olhando, notei o olhar determinado da Aline cantando Sereia Guiomar, um samba de roda que pede o corpo girando, a boca com notas bem abertas e os olhos adiante buscando um marinheiro que se encante à essa voz. Fiquei feliz, sim. Está nascendo uma artista que veio pra marcar seu chão. Ou seu mar, o de sereia” (Moacyr Luz)


O projeto atual da cantora e compositora reúne estrelas de várias épocas do samba de raiz. O repertório foi garimpado entre canções colhidas no interior de Minas e composições próprias e inéditas feitas especialmente para ela por Monarco, Moacyr Luz, Nelson Sargento, Toninho Gerais e outros. O seu album de estréia está previsto ainda para o primeiro semestre de 2009 pela gravadora Warner.

Nelson Sargento:"ela é a prova de que o samba nunca irá morrer.”

Site Oficial:
http://www.alinecalixto.com.br/
My Space:
www.myspace.com/alinecalixtosamba
Palco MP3:
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/alinecalixto/
Blog:
http://www.sambalaio.blogspot.com/

Abraços e até próxima!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Falcatrua nem sempre é sinônimo de coisa ruim...


Boas e ruins de A a Z. Segundo os próprios integrantes, assim se definem as influências do som da banda Falcatrua.



A chamada “Orquestra Mequetrefe de Belo Horizonte” se destaca pelo som descomprometido com qualquer estilo ou padrão musical e pela irreverência de seus membros, simbolizada pelas performances inusitadas do vocalista André Miglio , ex-Tianastácia.



Quem quiser saber melhor como rolou essa relação Tianastácia-Falcatrua, o site do Programa Alto Falante da Rede Minas, explica um pouco da trajetória de duas respeitadas bandas no cenário musical mineiro. O texto é meio antigo, mas vale a pena conferir.


Também composta por Anderson Guerra (guitarra), Danilo Guimarães (baixo) e Carioca (bateria), o Falcatrua foi fundado no ano 2000 e desde então vêm chamando atenção na cena independente de BH.


Pra ter uma idéia desse jeito descontraído de tocar e como rola essa mistura de ritmos, aí vai um clipe dos caras chamado Pechincha.


A banda iniciou sua trajetória na virada do milênio e de lá pra cá já tocou em teatro, buteco, pub, casas de shows, ginásios e festivais de todos os tipos. O primeiro trabalho da banda é o CD "Álbum de família”, lançado em 2002, que teve uma proposta voltada para o circo, onde eles se apresentavam em vários teatros junto com os grupos de circo Trampulim e Armatrux.



Em 2005, a banda lançou o dvd Pau de arara espacial e em 2007 o cd com o mesmo nome. Para eles, o Pau de Arara Espacial é uma maneira irônica de abordar de forma bem humorada as questões da atualidade.



Ano passado, a "orquestra mequetrefe" foi ao Ceará na Feira da Música-Fortaleza e esteve em turnê pelo triângulo mineiro, tocando em Araxá e Uberlândia; resultado da participação no Jambolada, um dos maiores festivais de música independente do país e o maior de Minas Gerais. Este ano, participaram do FIT (Festival Internacional de Teatro) de Belo Horizonte e dividiram o palco com a banda acreana LosPorongas no Conexão Vivo, outro famoso evento musical do estado.





4 músicos que reúnem música, teatro, circo e cinema em um mesmo palco. Sempre exaltando
suas raízes mineiras e as influências que vão do rock à moda de viola, a banda une canções e poemas a um repertório eclético composto por músicas de artistas como Pedro Luiz e a Parede, Lenine, Mutantes, Tim Maia e Tom Zé; além de mitos internacionais como Frank Sinatra, Beatles e Jimi Hendrix.

Curtam aí um vídeo que os caras resolvem vestir a "velha roupa colorida" de Belchior, um clássico presente nos shows do Falca.


Falcatrua - Velha Roupa Colorida [SAF 08/2008]



Uma inovação do Falcatrua é o Projeto Plágio, iniciado em 2007. Um cd com releituras conhecidas que fazem parte do show da banda, gravadas em estúdio. As músicas são disponibilizadas para download apenas para as pessoas cadastradas no newsletter Falavéi, no site da banda e na comunidade da banda no Orkut. No último mês serão lançadas 5 capas diferentes para você escolher e montar um disco personalizado. Para baixar as músicas, é necessário deixar o email no Orkut, nós tópicos relacionados ao projeto. Depois disso, você receberá uma resposta contendo uma senha e as instruções para baixar a música gratuitamente. Caso não seja participante do Orkut, vá ao show e pergunte a senha do mês para a produção da banda!




Aí vai uma lista de links para quem quiser saber mais sobre o Falca:


Site Oficial: www.falcatrua.com.br

You Tube: www.youtube.com/profile?user=afalcatrua

My Space: www.myspace.com/falcanice

TramaVirtual: www.tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=63058

Blog: www.afalcatrua.blogspot.com/

Fotolog: www.fotolog.com/afalcatrua




Quem quiser baixar o cd "Falcatrua e o Pau de Arara Espacial" é só clicar aqui.


Capa e contra-capa:















Abraços, galera!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O show tá começando...

Fala moçada! Sejam bem-vindos ao blog mais democrático dos últimos tempos!
Chega de escutar somente as bandas que a mídia quer que você escute. Não importa de qual estilo musical, se a banda é boa ela vai ser falada aqui. Sintam-se a vontade para comentar e discutir sobre as bandas nacionais que ainda não conquistaram um grande público.
Sem nenhum tipo de preconceito, o que vale é valorizar a música nacional!

Pras bandas de cá: aqui, o som de qualidade tem vez.